1.
Introdução
O plano de aulas
exposto a seguir foi pensado para ser trabalhado com estudantes do 3o.
ano do Ensino Médio de uma escola da rede estadual de ensino. Além
disso, ainda é importante ressaltar que, ao pensar nos recursos didáticos a
serem utilizados, foi pressuposto duas aulas seguidas de 50 minutos cada
(realidade na Escola de Aplicação da USP – onde realizei minhas atividades de
estágio – e provável realidade em toda a rede estadual de ensino de São Paulo,
a partir do ano que vem), o que torna possível atividades mais longas, como a
exibição de longas metragens, por exemplo. Ainda influenciado por minha
experiência de estágio (no período diurno), as atividades foram pensadas
levando-se em consideração alunos que possuem alguma disponibilidade para a
realização de atividades fora do período da escola.
Ainda que este
plano tenha sido pensado para um público específico, sua utilização não precisa
ser feita de maneira engessada, seguindo todas as atividades como se segue um
manual. A idéia é de que o mesmo sirva de inspiração ao professor, fornecendo a
ele alternativas e não “receitas”, pois o contexto, a realidade de cada
professor, é o que será determinante na escolha de como aproveitar cada uma das
propostas expostas aqui.
2.
Plano
de aulas
Essas
10 aulas tem por objetivo geral a compreensão das mudanças sociais sob uma perspectiva
sociológica, buscando trazer as principais teorias sociológicas sobre
o tema, de modo a relacioná-las com questões da atualidade e do cotidiano dos
alunos. Ademais, a discussão sobre mudanças sociais busca introduzir, nas
quatros últimas aulas deste plano, a visão sociológica sobre os movimentos sociais, com
destaque para o papel das Organizações Não-Governamentais (ONGs).
O
ponto de partida para a discussão para o estudo de mudanças sociais será a
leitura de Persépolis, uma autobiografia em quadrinhos da iraniana
Marjane Satrapi. A escolha se dá, sobretudo, pelo fato desta obra ter sido
selecionada para fazer parte do acervo das escolas estaduais, ou seja, é obra
de fácil acesso para alunos e professores além de ter temática bastante
coerente com o presente plano de aulas.
Assim,
o ideal seria que os alunos já tenham lido a obra antes do inicio das aulas
deste plano. Portanto, o professor deve entregar o livro com duas ou três
semanas de antecedência às aulas descritas abaixo.
Ademais,
o plano de aulas proposto aqui dá margem para ser trabalhado em conjunto com
outras disciplinas do Ensino Médio. Assim, caso haja interesse da escola e dos
professores envolvidos, há a possibilidade de inserir este plano de aulas num
projeto de interdisplinaridade. Apenas
como exemplo, está previsto para aula 4 uma produção de história em quadrinhos.
Esta atividade pode muito bem ser acompanhada por um professor de Artes ou por
um professor de Língua Portuguesa, que poderiam trabalhar a peculiaridade da
linguagem da história em quadrinhos, com seus aspectos visuais próprios. Além
disso, o tema pode ser desenvolvido através de outros vieses pelos professores
de História e Geografia.
Aulas 1 e 2 – Mudanças Sociais sob uma
perspectiva sociológica – questões apontadas em Persépolis (primeira parte)
- Iniciar a aula contextualizando a autora e
a obra. Nesta primeira abordagem, antes de entrar no tema da aula, é importante
deixar que os alunos expressem as impressões que
tiveram da leitura da HQ. Além disso, é importante resgatar as passagens
centrais da história.
- Após este
primeiro contato, propor o seguinte debate: “Por que Marjane aceitava com tanta facilidade os ícone
da cultura estadunidense e rejeitava o uso do véu? Por que certas coisas são
mais fáceis de mudar do que outras? Em que situações a mudança social tem maior
terreno para acontecer?”. Nesta discussão o professor pode provocar os alunos
chamando a atenção para a forte presença de logotipos de marcas estrangeiras
nas roupas que eles vestem, pode citar a quantidade de filmes e músicas
estrangeiras que eles “consomem”, etc. Esta discussão é propícia para mostrar
que algumas mudanças encontram mais terreno para adesão do que outras.
Mudanças no que tocam a moral, a religião ou a valores muito tradicionais
geralmente sofrem bastante resistência pela
sociedade que recebe estas mudanças. Além disso, é importante ressaltar a maior
facilidade que países desenvolvidos (como os EUA) tem em impor os seus modelos culturais nos países
subdesenvolvidos. Para esta primeira discussão são especialmente interessantes
os capítulos “O véu” e “Kim Wilde”., de Persépolis.
- Na segunda aula
do dia o professor pode ampliar o debate, através dos exemplos contidos na
própria HQ, mostrando que além da difusão cultural, as mudanças sociais podem
decorrer de mudanças
políticas, como mudanças nas formas de governos ou instaurações de
regimes ditatoriais, como descrito por Marjane. Neste momento, é importante que
o professor pergunte o que os alunos já sabem sobre o período ditatorial
brasileiro. Trazer exemplos de como o novo regime alterou a vida das pessoas.
Ainda usando exemplos que aparecem em Persépolis, desenvolver os conceitos de
reforma e revolução, atitudes conservadoras, reacionárias, reformistas e revolucionárias;
Aulas 3 e 4 – Mudanças Sociais sob uma
perspectiva sociológica – a tecnologia e as mudanças sociais - avaliação em
grupo
Nota: A proposta de recurso didático para esta aula é a exibição
de uma música. Para tanto, é interessante que cada aluno tenha uma cópia da
letra da música. O material pode ainda ser projetado, caso a escola possua tela
de projeção e projetor.
- Na primeira aula
do dia, antes de propor atividade em grupo aos alunos, trazer exemplos de
mudanças tecnológicas que proporcionaram mudanças sociais. Para ilustrar,
utilizar a música Parabolicamará, de Gilberto Gil.
Parabolicamará
Gilberto Gil
Antes
mundo era pequeno
Porque
Terra era grande
Hoje mundo é muito grande
Porque Terra é pequena
Do tamanho da antena
Parabolicamará
Hoje mundo é muito grande
Porque Terra é pequena
Do tamanho da antena
Parabolicamará
Ê
volta do mundo, camará
Ê, ê, mundo dá volta, camará
Ê, ê, mundo dá volta, camará
Antes
longe era distante
Perto só quando dava
Quando muito ali defronte
E o horizonte acabava
Hoje lá trás dos montes
dendê em casa camará
Perto só quando dava
Quando muito ali defronte
E o horizonte acabava
Hoje lá trás dos montes
dendê em casa camará
Ê
volta do mundo, camará
Ê, ê, mundo dá volta, camará
Ê, ê, mundo dá volta, camará
De
jangada leva uma eternidade
De saveiro leva uma encarnação
De saveiro leva uma encarnação
Pela
onda luminosa
Leva o tempo de um raio
Tempo que levava Rosa
Pra aprumar o balaio
Quando sentia
Que o balaio ía escorregar
Leva o tempo de um raio
Tempo que levava Rosa
Pra aprumar o balaio
Quando sentia
Que o balaio ía escorregar
Ê
volta do mundo, camará
Ê, ê, mundo dá volta, camará
Ê, ê, mundo dá volta, camará
Esse
tempo nunca passa
Não é de ontem nem de hoje
Mora no som da cabaça
Nem tá preso nem foge
No instante que tange o berimbau
Meu camará
Não é de ontem nem de hoje
Mora no som da cabaça
Nem tá preso nem foge
No instante que tange o berimbau
Meu camará
Ê
volta do mundo, camará
Ê, ê, mundo dá volta, camará
Ê, ê, mundo dá volta, camará
De
jangada leva uma eternidade
De saveiro leva uma encarnação
De saveiro leva uma encarnação
De
avião o tempo de uma saudade
Esse
tempo não tem rédea
Vem nas asas do vento
O momento da tragédia
Chico Ferreira e Bento
Só souberam na hora do destino
Apresentar
Vem nas asas do vento
O momento da tragédia
Chico Ferreira e Bento
Só souberam na hora do destino
Apresentar
Ê
volta do mundo, camará
Ê, ê, mundo dá volta, camará
Ê, ê, mundo dá volta, camará
- Na segunda aula
sugiro uma atividade
avaliativa: divididos em grupos, os alunos discutiriam uma situação
hipotética: Como seria a vida das pessoas se um governo tirano abolisse a
internet e o telefone celular do Brasil? Como as pessoas se relacionariam sem
torpedos, emails ou redes sociais? Quais seriam as alternativas possíveis? Após
a discussão, feita em grupo e em sala de aula, os alunos produziriam um texto expondo as
conclusões do grupo e também, inspirados na leitura de Persépolis, uma pequena história em quadrinhos onde um
personagem descreveria sua experiência num Brasil sem celular e sem internet. O
produto desta atividade deverá ser entregue na semana seguinte para exposição
para a classe.
O principal objetivo desta
atividade é tornar o tema ainda mais palpável, trazendo a discussão sobre
mudança social para o cotidiano dos alunos. Além de mostrar o papel de
invenções tecnológicas na vida em sociedade (neste caso, fazendo o caminho
inverso), a atividade busca desnaturalizar a vida informatizada, mostrando que
é possível achar alternativas para a falta de tecnologia e que existia vida
antes dos modernos meios de comunicação.
Aulas 5 e 6 – Mudanças Sociais sob uma
perspectiva sociológica – conclusão da atividade com Persépolis e exposição
sobre as principais teorias sociológicas sobre o tema
- Para a primeira
aula do dia, a sugestão é que um representante de cada grupo exponha para o
restante da sala as conclusões que seu grupo tirou da situação hipotética
proposta na aula anterior. A sugestão é que esta atividade seja feita em
circulo para que haja maior possibilidade dos grupos discutirem seus resultados
após a exposição. Além disso, as histórias em quadrinho podem ficar expostas na
sala de aula para que todos possam ver. A participação dos alunos no debate também é uma forma
do professor avaliar a
compreensão dos alunos com relação aos processos de mudança sociais.
- Para a segunda
aula a sugestão é que o professor, partindo da apresentação dos alunos, faça
uma exposição sobre a concepção sociológica de mudança social podendo ter como
base, por exemplo, o capítulo 21 do livro “Sociologia para o Ensino Médio”
(Tomazi, 2007).
Aulas 7 e 8: O papel da sociedade
civil nas mudanças sociais: introdução ao debate sobre movimentos sociais e
ONGs
Nota: A proposta de recurso didático para esta aula é a exibição
de uma música e a leitura de um trecho da Constituição. Para tanto, é
interessante que cada aluno tenha uma cópia da letra da música e do trecho da
Constituição a ser lido. Os materiais podem ainda ser projetados, caso a escola
possua tela de projeção e projetor.
- Exibição
da música “Comida”, dos Titãs.
Bebida é água!
Comida é pasto!
Você tem sede de que?
Você tem fome de que?...
A gente não quer só comida
A gente quer comida
Diversão e arte
A gente não quer só comida
A gente quer saída
Para qualquer parte...
A gente não quer só comida
A gente quer bebida
Diversão, balé
A gente não quer só comida
A gente quer a vida
Como a vida quer...
Bebida é água!
Comida é pasto!
Você tem sede de que?
Você tem fome de que?...
A gente não quer só comer
A gente quer comer
E quer fazer amor
A gente não quer só comer
A gente quer prazer
Prá aliviar a dor...
A gente não quer
Só dinheiro
A gente quer dinheiro
E felicidade
A gente não quer
Só dinheiro
A gente quer inteiro
E não pela metade...
Bebida é água!
Comida é pasto!
Você tem sede de que?
Você tem fome de que?...
A gente não quer só comida
A gente quer comida
Diversão e arte
A gente não quer só comida
A gente quer saída
Para qualquer parte...
A gente não quer só comida
A gente quer bebida
Diversão, balé
A gente não quer só comida
A gente quer a vida
Como a vida quer...
A gente não quer só comer
A gente quer comer
E quer fazer amor
A gente não quer só comer
A gente quer prazer
Prá aliviar a dor...
A gente não quer
Só dinheiro
A gente quer dinheiro
E felicidade
A gente não quer
Só dinheiro
A gente quer inteiro
E não pela metade...
Diversão e arte
Para qualquer parte
Diversão, balé
Como a vida quer
Desejo, necessidade, vontade
Necessidade, desejo, eh!
Necessidade, vontade, eh!
Necessidade...
Comida é pasto!
Você tem sede de que?
Você tem fome de que?...
A gente não quer só comida
A gente quer comida
Diversão e arte
A gente não quer só comida
A gente quer saída
Para qualquer parte...
A gente não quer só comida
A gente quer bebida
Diversão, balé
A gente não quer só comida
A gente quer a vida
Como a vida quer...
Bebida é água!
Comida é pasto!
Você tem sede de que?
Você tem fome de que?...
A gente não quer só comer
A gente quer comer
E quer fazer amor
A gente não quer só comer
A gente quer prazer
Prá aliviar a dor...
A gente não quer
Só dinheiro
A gente quer dinheiro
E felicidade
A gente não quer
Só dinheiro
A gente quer inteiro
E não pela metade...
Bebida é água!
Comida é pasto!
Você tem sede de que?
Você tem fome de que?...
A gente não quer só comida
A gente quer comida
Diversão e arte
A gente não quer só comida
A gente quer saída
Para qualquer parte...
A gente não quer só comida
A gente quer bebida
Diversão, balé
A gente não quer só comida
A gente quer a vida
Como a vida quer...
A gente não quer só comer
A gente quer comer
E quer fazer amor
A gente não quer só comer
A gente quer prazer
Prá aliviar a dor...
A gente não quer
Só dinheiro
A gente quer dinheiro
E felicidade
A gente não quer
Só dinheiro
A gente quer inteiro
E não pela metade...
Diversão e arte
Para qualquer parte
Diversão, balé
Como a vida quer
Desejo, necessidade, vontade
Necessidade, desejo, eh!
Necessidade, vontade, eh!
Necessidade...
Nota:
Possíveis alternativas para exibição: caso a escola tenha acesso à internet, a
música pode ser encontrada em http://www.youtube.com/watch?v=7Slr4Jy84NM.
Caso
se opte pelo CD player, a música encontra-se no álbum “Titãs Acústico MTV”.
- Debate sobre a música. Após a exibição da música o professor
pode perguntar para a classe sobre o que a música trata. Quais são as demandas
sociais presentes na letra? O que a música quer dizer com “Bebida é água.
Comida é pasto”? As pessoas ou grupos que reivindicam por “diversão, balé” não
estariam pedindo demais? Não querem apenas regalias? Para responder estas
perguntas e outras que surgirem do debate, a sugestão é a leitura do seguinte
trecho da constituição:
-
Leitura de trecho da Constituição de 1988
PREÂMBULO
Nós,
representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembléia Nacional Constituinte
para instituir um Estado Democrático, destinado a assegurar o exercício dos
direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o
desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade
fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e
comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica das
controvérsias, promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte CONSTITUIÇÃO DA
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
.
Art. 3º Constituem
objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:
I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;
II - garantir o desenvolvimento nacional;
III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;
IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.
I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;
II - garantir o desenvolvimento nacional;
III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;
IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.
CAPÍTULO II
DOS DIREITOS SOCIAIS
Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, o trabalho, o
lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à
infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.Art. 6o São direitos sociais a educação, a saúde, o
trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a
proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma
desta Constituição.(Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 26, de 2000)Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 64, de 2010)
- Retomar o debate, agora pedindo aos alunos relacionarem a letra da música com o texto constitucional. É interessante chamar a atenção ao fato de que as demandas da música estão presentes na Constituição como direitos sociais.
- Contextualização da música e do rock brasileiro nos anos de 1980. A música em questão, por exemplo, é de 1987, ano anterior ao da Constituição.
- Chamando a atenção ao fato de que o artigo 6o ter 3 redações, o professor pode instigar aos alunos que encontrem as diferenças entre as 3 redações: “Qual a palavra que aparece na segunda redação e que não aparece na primeira?” e “Qual a palavra que aparece na terceira redação e que não aparece na segunda? O professor pode questionar o motivo de aparecerem as palavras “moradia” e “alimentação” no texto constitucional. Contextualizar o surgimento de novas garantias na Constituição destacando o papel dos movimentos sociais.
- O professor pode perguntar aos alunos o que sabem sobre movimentos sociais e se conhecem algum deles. Partindo da resposta dos alunos, o professor pode expor outros movimentos sociais e a quais demandas sociais estão relacionados.
- Terminando a primeira parte da aula, o professor pode introduzir o debate sobre ONGs, mostrando como alguns movimentos sociais se “profissionalizaram” e se reuniram em ONGs.
- Exibição da primeira
parte do filme “Quanto vale ou é por quilo?”, de Sérgio Bianchi
Nota:
Filme disponível em http://www.youtube.com/watch?v=vVDUcF-hwnI.
Aulas 9 e 10: O papel da sociedade
civil nas mudanças sociais: continuação sobre o debate sobre ONGs
- Exibição da segunda parte do filme
“Quanto vale ou é por quilo?”, de Sérgio Bianchi
- Debate sobre o filme: Resgatar a
discussão da semana anterior sobre ONGs. Mostrar que as ONGs, apesar de seus
aspectos positivos, podem ser canais para a exploração da miséria e para a
corrupção.
- Se sobrar algum
tempo, é interessante mostrar recortes de jornal com os recentes casos de
corrupção envolvendo ONGs.
- Trabalho para casa: Produção
de um texto argumentativo “Em quê os movimentos sociais podem contribuir para
que aconteçam mudanças sociais? Cite exemplos com base no que vimos em nossas
aulas”.
3.
Referência
Bibliográfica:
BIROU, Alain.
Dicionário das Ciências Sociais. Lisboa: Dom Quixote, 1982
SATRAPÍ, Marjane.
Persépolis completo. São Paulo: Ática, 2009
TOMAZI, Nelson
Dacio. Sociologia para o Ensino Médio. Atual Editora, 2007.
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